segunda-feira, 29 de abril de 2013

Adolescente é forçada a engravidar com esperma comprado pela mãe na internet


Uma mãe forçou a filha adotiva, de 16 anos de idade, a engravidar por meio de uma inseminação artificial com esperma comprado pela internet. A notícia foi publicada no jornal inglês deste domingo (28) The Guardian.
De acordo com a publicação, a adolescente aceitou a situação por medo da mãe. Aos 14 anos e virgem, ela já havia abortado, depois de passar pelo mesmo procedimento. O jornal ainda afirma que ao longo destes dois anos a menina havia se inseminado sete vezes "sozinha no quarto usando seringas de sêmen preparadas pela mãe".

Na primeira vez, o sêmen foi oferecido porém com um doador que "havia ido até sua casa. Porém, nas demais  tentativas até a gravidez foram utilizados esperma comprados em um banco internacional.

Quando ela ficou grávida aos 16 anos, os médicos foram informados de que ela tinha passado a noite com um rapaz que abandonou e que havia viajado ao exterior.

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Ainda segundo a publicação, a verdade só foi descoberta no momento do nascimento da criança por causa do comportamento "agressivo e insensível" da mãe. De acordo com os médicos que fizeram o parto, a mulher tentou impedir que sua filha de amamentar o recém-nascido. Percebendo a relutância da adolescente em entregar o bebê para a mãe, os especialista chamaram responsáveis do governo que protegem as crianças.
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A mulher tinha quatro filhos. Ela havia adotado três crianças quando ainda eram bebês no exterior, duas vezes quando ela era casada e uma vez como estava solteira. Ela havia optado por não dar à luz por causa de um problema de saúde, além de ter se feito cirurgia para não ter mais filhos por própria vontade.
Prisão da mãe
Detalhes deste caso chocante surgiram depois de uma decisão judicial que condenou a mãe a cumprir cinco anos de prisão. O texto da alta corte inglesa colocaram em questionamento as brechas em adoções internacionais e regulação do tráfego global de esperma. O caso tramitou em segredo de justiça. Apesar de a história ter surgido na imprensa, a mulher não pode ser identificada para preservar a filha e o neto.
Em sua sentença, o juiz Justice Jackson disse que não conseguia entender como uma mãe "poderia se comportar de uma maneira tão má e egoísta com uma criança vulnerável”.

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